domingo, 4 de novembro de 2007

IPTV no Brasil e no mundo (Raquel Salomão)

O mundo já se rendeu

10/10/2007
Redação Correio Brasiliense

Última pesquisa feita pela empresa britânica Canalys, no ínicio de 2007, mostra que o número de assinantes de IPTV na Europa e Ásia aumentou 36% em 2006. Os países europeus somam dois terços de todo o sistema de IPTV no mundo, seguidos pelo grupo formado por Leste Europeu e Ásia. A pesquisa demonstrou que ao final do ano passado eram cerca de 3,6 milhões de assinantes só na Ásia e Europa - quantidade que pode triplicar nos próximos dois anos. O levantamento não considerou a América do Norte, onde nos Estados Unidos a indústria de televisão por assinatura estabeleceram parcerias bilionárias com as empresas telefônicas. Mundialmente, a empresa de Hong Kong PCCW (na China opera como Now TV) detém, sozinha, 20% do mercado de IPTV. Telefonica, France Telecom, Free Telecom e FastWeb são as outras que formam as cinco maiores do mundo. Em questão de conteúdo e recursos oferecidos, a americana Microsoft é a maior. Bell Canada, Belgacom, AT&T e Telekom Áustria também atuam mundialmente com a IPTV. No Brasil, o Videon, oferecido pela Brasil Telecom, é o primeiro passo para que o país entre no setor de televisão sobre IP. O Chile é o país com o projeto mais avançado para implementar o sistema na América Latina. Já a pesquisa feita pela Infonetics Research, dos Estados Unidos, revela que a venda dos aparelhos set-top box subiu 15% nos quatro primeiros meses de 2007. Os prestadores de serviço de banda larga registraram aumento de 178% da procura por IPTV. O número de assinantes no mundo é de 7,3 milhões. Ainda conforme a pesquisa, 56% dos equipamentos fornecidos para a IPTV no planeta foram adquiridos pela Ásia. Menos de 1% teve como destino a região da América Latina e Caribe. O mesmo instituto previu em 2005 que as vendas de equipamentos para IPTV superaram US$ 400 milhões. Naquele ano, o bloco formado por Leste Europeu e Ásia detinha 48% do total de usuários. A pesquisa levantou que as vendas de IPTV dobram a cada três anos. Outro dado é que na América do Norte, entre 2005 e 2009, o número de assinantes será 40 vezes maior.

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