quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Podcasting e seus custos

Como disse Fernanda Rosa no post anterior, ser um “radialista” com a tecnologia Podcasting está, de graça, ao alcance de qualquer pessoa. Desde que tenha um computador equipado com programas para edição de áudio, que também podem ser gratuitos, independente de concessões governamentais nem de equipamentos caros.
O que ainda representa custo é a hospedagem dos arquivos MP3 em sites que permitam o download desse formato. "No Brasil, o preço de espaço em disco para hospedagem de arquivo ainda é alto", afirmou Sérgio Teixeira Jr. jornalista e apresentador do podcast "Ultra Studio” em entrevista ao site UOL. "A velocidade com que esses arquivos podem ser baixados dos sites nacionais também não é muito boa, o que pode deixar o download muito lento e também derrubar seu programa, caso várias pessoas resolvam baixá-lo ao mesmo tempo".

Teixeira utiliza o servidor Godaddy.com, americano, para hospedar o seu programa: "Pago cerca de 30 reais (US$ 9,95) por mês e não tenho de me preocupar com a quantidade de pessoas que baixam os meus programas. O plano oferece 100 gigabytes de transferência de arquivos por mês e 2 giga para arquivo". Segundo o apresentador, é possível guardar cerca de 40 programas de uma hora nesse espaço. Num servidor brasileiro, como o Locaweb.com, por exemplo, um plano semelhante custaria mais de R$ 300.

De fato, até agora, todos os podcasts são gratuitos. Mas um dos pais da idéia, o empresário Adam Curry (ex-VJ da MTV americana), declarou em entrevista à revista Newsweek, em dezembro de 2004, que estaria em negociações para transformar o podcasting em um "negócio rentável".

Ainda não é possível afirmar se "negócio rentável", neste caso, quer dizer que os podcasts passarão a ser cobrados pois exitem limitações para seu uso comercial. Uma das mais graves é a impossibilidade se de usar o podcasting para transmissões ao vivo -o que limitaria sua aplicação jornalística. Mesmo assim, diversas empresas noticiosas, como a BBC, CNN, ESPN e ABC já aderiram ao podcasting como forma de disponibilizar seus programas em arquivo. E a questão de direitos autorais também é um aspecto que enevoa o futuro do podcasting de programas musicais. Ao contrário do streaming, um podcast musical pode ser considerado uma forma de distribuição gratuita de música online, por ser, essencialmente, um download de músicas em MP3.

Carolina La Croix

Podcast (Fernanda Rosa)

Músicas, trechos de músicas, narrações, sons avulsos, entrevistas ou a mistura disso tudo em MP3 não são novidade na internet. A novidade trazida pelo podcasting é que, com ele, é possível, para um ouvinte, receber automaticamente as novas edições de um programa de rádio sem que tenha de visitar a todo o momento o site em que ele é produzido. A cada nova edição do programa, ou podcast, neste caso, o ouvinte é notificado e o programa é automaticamente baixado em seu computador. Depois disso, é só escutar o podcast.
Por ser um arquivo de áudio no formato mp3, você pode ouvir o podcast diretamente em seu computador ou baixá-lo para qualquer mp3 player portátil. Apesar do nome dessa tecnologia estar associada ao player iPod, da Apple, qualquer marca de tocador portátil de MP3 pode reproduzir um podcast (arquivo transmitido via podcasting). O lema do podcasting, aliás, é: "ouça seu programa favorito quando e onde você quiser".
Para receber um podcast, basta que o ouvinte faça uma assinatura do programa que lhe interessa, adicionando o endereço específico da transmissão em seu software de podcast. O fato dessas assinaturas e programas serem gratuitos é outro atrativo do podcasting.
Em tese, o podcasting poderá transformar qualquer internauta num radialista. Hoje, gravar um programa de rádio em MP3 está ao alcance de qualquer pessoa que tenha um computador equipado com programas para edição de áudio, que também podem ser gratuitos, sem depender de concessões governamentais nem de equipamentos caros. O que ainda representa custo é a hospedagem dos arquivos MP3 em sites que permitam o download desse formato.
Feito e hospedado seu podcast, basta inscrevê-lo (gratuitamente) em sites como o "Podcast Alley" ou "Podcasting News", que oferecem serviço de busca para podcasts cadastrados, publicam rankings e mantêm fóruns para leitores da "comunidade" de produtores e ouvintes. O "Alley", por exemplo, tem mais de 5 mil podcasts inscritos e resenhados, e o "News" publica uma lista com os últimos 100 podcasts cadastrados.
O podcasting parece, por enquanto, uma utopia tornada realidade. Por um lado, ele dá liberdade para o ouvinte, que pode escolher o que ouvir, quando e onde. Por outro, amplifica o alcance de programas dentro de uma comunidade de ouvintes. Tudo isso, de graça.

Notícias, curiosidades e cultura nos Podcasts - Manuela Mesquita

Análise de três podcasts para Jornalismo Online



As séries de tv têm um podcast exclusivo com comentários, notícias e curiosidades.
Pontos Positivos: O aúdio está bom, o download foi rápido. Os apresentadores são descontraídos e envolvem o internauta/ouvinte. O conteúdo é bastante adequado, e os apresentadores sabem de todas as novidades das séries americanas. Pra quem é amante delas, é muito legal ouvir esse podcast para se atualizar sobre os detalhes daquela de sua preferência. (The O.C,Prision Break, Hannah Montana,entre outras) Músicas, personagens, comentários sobre a temporada, informações de jornais, revistas e sites do Brasil e do exterior. O programa inteiro é dedicado às séries que dão o que falar na TV Brasileira. Bem legal.

Pontos Negativos: O tempo é um pouco comprido, mais de 30 minutos, pode ser um pouco cansativo. Nesse podcast, os apresentadores, algumas vezes, se perderam no assunto e demoraram para voltar no caminho. Não gostei das más analogias que os apresentadores fizeram da série infantil Hannah Montana. Eu achei um pouco preconceituosa. Para melhorar, poderia até haver um podcast das séries infantis, mais precisamente as da Disney. Ia ser bem legal para a criançada ouvir um podcast com as novidades dessas séries e também de filmes da Disney.

Canal de Podcast do Estadão - O Estadão tem um canal de podcasts com com vinhetas, músicas de fundo e ilustrações. O site tem reportagens do jornal adaptado para o rádio, sem vinhetas, mas com depoimentos das fontes. O Podcast Sub trata de canções, motociclismo e vida urbana é muito parecido com um programa de rádio. Às vezes fica um pouco cansativo devido aos apresentadores não terem um limite de tempo para falar. Um outro podcast fez um obituário do tenor Luciano Pavarotti e na página havia links para o internauta escutar algumas interpretações do tenor. Uma das vantagens do canal é a facilidade do acesso aos links com possibilidade de ouvir e baixar os arquivos. As etiquetas (tags) facilitam a busca.

FrenchPodClass - Uma outra função dos Podcasts é, além de oferecer o acesso a um idioma estrangeiro, aprendê-lo. O site FrenchPodClass tem esta finalidade, com a estrutura de um programa de rádio, com abertura, vinhetas e um apresentador que fala pausadamente facilitando o aprendizado. Conversações e canções francesas com explicação das palavras, inclusive os neologismos, fazem parte do programa. O site aborda assuntos atuais e leva o idioma para próximo dos internautas. A desvantagem é que a tradução é inglesa e o ouvinte precisa conhecer bem o idioma americano. No programa foi falado sobre a volta da frança e uma canção francesa foi traduzida com os significados das expressões. Mesmo não sendo um programa jornalístico, faz com que o internauta aumente seu conhecimento da atualidade.

Podcast (Eliane Martins)

Basicamente, um podcast é um arquivo de áudio, em mp3, que é transferido automaticamente para o computador da pessoa, sem interferência e nos momentos em que o mesmo não está sendo utilizado. Programas como o Doppler e o iPodder usam arquivos RSS (numa tradução livre, algo como distribuição extremamente simples) que trazem links para os arquivos de áudio. Estes arquivos são então baixados pelo programa e adicionados ao player preferido no computador, como o iTunes ou o Windows Media Player. Desta maneira, quando a pessoa sincroniza seu player portátil o podcast está pronto para ser ouvido no momento mais conveniente para a pessoa, seja no trânsito, no trabalho, na academia ou em qualquer lugar. Apesar do nome sugestivo, os podcasts não se limitam ao player da Apple, e podem ser escutado em qualquer dispositivo capaz de reproduzir arquivos mp3.
Atualmente os podcasts surgem como uma alternativa interessante às rádios normais, com conteúdo que vai desde programas de humor até covers de músicas conhecidas, passando, é claro, pelo mundo da tecnologia. No Brasil, em função do alto preço dos iPods, o surgimento dos podcasts tem sido lento mas contínuo, e diversos programas já podem ser encontrados.
O grande apelo dos podcasts, como dos blogs, é ser uma opção ao mundo perfeito transmitido pela mídia tradicional e das rádios comerciais, que executam as mesmas músicas à exaustão, sem dar espaço para novos artistas. Com eles, potencialmente qualquer pessoa com um computador pode criar a sua própria rádio e começar a divulgar o seu trabalho ou o de seus amigos, levando entretenimento e novidades aos milhões de iPods por aí.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Curiosidades - Patricia Monteiro

Podcast

PodCast é uma palavra que vem da junção de Ipod (tocador de mp3 da Apple) com Broadcast (transmissão via internet). Traduzindo tudo isso: Podcast são programas de rádio personalizados gravados em mp3 e disponibilizados pela internet.


O termo Podcast foi citado pela primeira vez em 12 de fevereiro de 2004 num artigo de autoria do jornalista Ben Hammersley, no jornal britânico The Guardian.

Pod cast- Lívia de Beaurepaire

Podcasts são a última novidade na internet e já virou uma mania na Europa e Estados Unidos. Basicamente, um podcast é um arquivo de áudio, em mp3, que é transferido automaticamente para o computador da pessoa, sem interferência e nos momentos em que o mesmo não está sendo utilizado.É um “programa de rádio virtual” que você mesmo cria e disponibiliza na internet para todos que quiserem ouvir! Diário falado, narrações, sons, entrevistas, músicas, reclamações e piadas.
Para ouvir, não é preciso um aparelho de MP3. Basta um computador com acesso à Internet. Através de um arquivo RSS, seus visitantes poderão baixar as novas gravações sem precisar visitar seu site.O podcast pode ser ouvido no momento mais conveniente para a pessoa, seja no trânsito, no trabalho, na academia ou em qualquer lugar.
O podcast está para o rádio mais ou menos como os blogs estão para os jornais. É um arquivo mp3 que contém qualquer som (música, conversa, textos lidos, poemas etc...). Agora, além de ler as notícias no WNews, você poderá ouvi-las no Podcast WNews. O primeiro programa é o Semana WNews, que toda sexta-feira trará um resumo com os principais destaques do mercado de tecnologia e Internet sem complicação.
Apesar do nome sugestivo, os podcasts não se limitam ao player da Apple, e podem ser escutado em qualquer dispositivo capaz de reproduzir arquivos mp3.
Atualmente os podcasts surgem como uma alternativa interessante às rádios normais, com conteúdo que vai desde programas de humor até covers de músicas conhecidas, passando, é claro, pelo mundo da tecnologia. No Brasil, em função do alto preço dos iPods, o surgimento dos podcasts tem sido lento mas contínuo, e diversos programas já podem ser encontrados.

Universidades dos EUA usam podcast para atrair público - Patricia Monteiro

Adriana Stock

Últimas de Internet
» Fãs apontam ironia em ameaça de processo de Prince
» Vídeo na web antecipa massacre em escola na Finlândia
» Programas de TV online podem dominar a web
» Site pirata testa novo padrão de downloads na web
Busca
Faça sua pesquisa na Internet:

Em abril, o ex-presidente do Peru Alejandro Toledo ministrou a palestra "Democracia, Pobreza, Crescimento e Exclusão Social" em um lotado auditório da Columbia University, em Nova York. Quem não teve acesso ao evento pessoalmente, não precisou se lamentar - a palestra foi disponibilizada em arquivos de áudio e vídeo na Internet para download gratuito em qualquer PC ou iPod, por exemplo.

» Indústria musical se aproxima do podcast
» Universidades britânicas investigam alunos na web
» Chat: tecle sobre a notícia

O uso de podcast e vodcast (de arquivos de vídeo) para distribuir o conteúdo de aulas e palestras é cada vez mais comum entre as universidades dos Estados Unidos. "É uma tendência. Acho que as grandes universidades americanas estão percebendo isso como uma boa maneira de trazer o público em geral para dentro do campus", disse Jeremy Sabol, especialista em tecnologia da Universidade de Stanford, na Califórnia.

"Campus que nunca dorme"
As instituições de educação disponibilizam o conteúdo digital em seus próprios sites ou em páginas que reúnem o material de dezenas de universidades, como é o caso do iTunes U, da Apple, e do UChannel, da Universidade de Princeton.

Em 2005, as universidades de Stanford, Duke, Berkeley e Wisconsin-Madison participaram do projeto piloto da Apple para criar o iTunes U, o "campus que nunca dorme". No site, lançado em maio passado, as instituições de educação oferecem gratuitamente o conteúdo de algumas aulas, palestras, debates e discursos. "É como se o internauta estivesse sentado na última fila", comparou Sabol.

Vinte e quatro universidades oferecem conteúdo público no iTunes U, entre elas, o Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das mais caras e concorridas dos Estados Unidos. Mas alunos de qualquer parte do mundo podem fazer de graça, por exemplo, o curso de Introdução à Biologia que os estudantes do MIT estão cursando.

Audiência
O campeão de downloads no iTunes U é o discurso do co-fundador da Apple, Steve Jobs, feito em 2005 na cerimônia de graduação dos alunos de Stanford. Embora não revele os números de audiência, um porta-voz da Apple diz que o uso do iTunes U "cresceu muito".

Sabol, da Universidade de Stanford, diz que sua instituição registra, em média, 20 mil downloads por semana. São mais de mil arquivos de vídeo e áudio oferecidos pela universidade online, e os planos são de crescimento. "Estamos disponibilizando cada vez mais material no iTunes U e, ao longo do próximo ano, ofereceremos mais cursos inteiros", disse Sabol.

Propriedade intelectual
A decisão de colocar o conteúdo de aulas e palestras na Internet é do próprio professor. "Ele tem a propriedade intelectual sobre o conteúdo. Alguns ficam entusiasmados com a idéia, mas outros se preocupam com a questão de copyright", comentou Patty Lins, diretora de Tecnologia Educacional da Michigan Technological University, que oferece oito cursos no iTunesU, sendo o mais popular o de Introdução à Astronomia.

Para Donna Liu, diretora do UChannel, o podcast e o vodcast são "excelentes para os professores que buscam maior exposição e publicidade de seus trabalhos". O UChannel oferece o conteúdo de 43 universidades, organizado em dez temas, como Economia, Ciência e Direito. Entre os arquivos oferecidos estão palestras de grandes nomes do mundo acadêmico, como os economistas Jeffrey Sachs e Paul Krugman.

O site registra 1 milhão de hits e cerca de 80 mil downloads por mês. Segundo Liu, os planos são de ampliar a audiência internacional, convidando universidades de outros países para participar do site. Instituições de educação do Brasil, por exemplo, já teriam sido contactadas.

Dentro do campus
Além de usar o podcast e o vodcast para divulgar externamente o material acadêmico, muitas universidades americanas também utilizam essas ferramentas internamente no campus. Aqui o uso é restrito aos alunos das instituições de educação.

Segundo um porta-voz da Apple, cerca de 200 universidades usam o iTunes U para distribuir internamente arquivos de vídeo e áudio. São, por exemplo, aulas cujo formato ou assunto não interessariam ao público em geral, mas que são úteis aos estudantes que fazem o curso. "Talvez o aluno queira rever o material ou talvez não tenha se sentindo muito bem naquele dia e não pode ir à aula. Então ele pode fazer o download da aula", disse Lins, da Michigan Technological University.

"Os estudantes adoram, porque isso dá mais mobilidade e eles podem rever o conteúdo antes das provas." Sem precisar assinar uma lista de chamada, a aula digital pode ser tentadora aos alunos, digamos, mais preguiçosos, mas Lins diz que nenhum professor registrou queda no número de estudantes em sala de aula. Outra possivel desvantagem é que o aluno perde a oportunidade de esclarecer uma dúvida pessoalmente. "Mas ele tem outros meios, como o email, as salas de bate papo e até vídeo conferência", afirma Lins.

Complementos
Em Stanford, o iTunes U "interno" serve para divulgar arquivos digitais usados como complementos das aulas. "O Departamento de Música o utiliza muito, já que os alunos podem escutar um grande número de arquivos online em vez de ter que ir à biblioteca. Isso tornou o estudo mais conveniente e acessível aos estudantes", comentou Sabol.

Os professores do Departamento de Esportes também gostaram da idéia e utilizam o iTunes U para distribuir vídeos de treinos e jogos. Na Duke University, da Carolina do Norte, 51 cursos utilizam o podcast e 21, o vodcast. São arquivos digitais utilizados pelos professores para ilustrar um determinado tópico ou então material produzido pelos próprios alunos, como trabalhos e apresentações.

Lynne O'Brien, diretora de Tecnologia Acadêmica da Duke University, conta que uma pesquisa foi realizada no ano passado para verificar como o uso do iPod estava influenciando a performance dos alunos. "Foi registrado um aumento na motivação dos estudantes, um grande uso de materiais culturais autênticos e, em geral, uma melhor qualidade dos trabalhos dos alunos", disse.



BBC Brasil

Podcasts estreitam relação entre empresas e clientes(Bruno Gonçalves)

Foi assim com os blogs. Os diários virtuais se popularizaram entre os internautas para então serem vistos como "sérios" por empresas e grupos de mídia. Nesta mesma onda, os podcasts --arquivos de áudio veiculados pela internet-- entraram no universo corporativo como uma nova ferramenta de relacionamento entre empresas e clientes.

As marcas de cerveja Kaiser e Heineken, além do resort Costão do Santinho e da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) estão entre as organizações já adeptas a este tipo de mídia, que concretiza o ideal de toda campanha publicitária: falar diretamente com seu público-alvo. A idéia é utilizar esta solução para estreitar o relacionamento com os consumidores, fazendo com que eles se identifiquem com aquela marca, produto ou serviço.

"Essa alternativa tende a se fortalecer conforme as companhias perceberem que podcasts geram negócios", afirma Olavo Pereira Oliveira, diretor de conteúdo da produtora Podcasting Brasil.

Diversidade

Quem torce o nariz pensando que programas corporativos falam somente sobre seus patrocinadores devem ficar atentos a algumas alternativas produzidas no Brasil. O PodTur, patrocinado pelo resort Costão do Santinho, por exemplo, tem notícias e entrevistas voltadas para a área de turismo. As novidades sobre o estabelecimento --como visitas de famosos-- são "diluídas" durante a programação.

Já o podcast da Heineken dá prioridade às músicas. Semanalmente, um DJ convidado faz uma seleção de sons eletrônicos que são disponibilizados para os internautas cadastrados na página www.heinekenmusic.com.br.

"Os podcasts têm infinitas possibilidades de formatos", diz Oliveira. Além dos exemplos já citados, empresas podem criar para seus funcionários programas que falam sobre estratégias de negócios. Ou, ainda, profissionais de setores muito segmentados ganham espaço para discutir assuntos ligados às suas áreas --dificilmente uma rádio teria um programa voltado somente a ortopedistas, por exemplo.

Outra vantagem citada pelos entusiastas do podcast é o fato de o ouvinte não ficar preso aos horários de veiculação --os arquivos são baixados da internet e, por isso, podem ser ouvidos a qualquer hora via computadores ou toca-MP3.

No cenário ideal desta nova tendência, um usuário pode ouvir programas sobre saúde em seu tocador portátil enquanto faz exercícios na academia. Ou, ainda, um acupunturista acessa arquivos de áudio sobre este assunto dentro do avião, enquanto viaja para um congresso de medicina alternativa.

Podcast - CLAUDIA SARIDNHA

PODCAST

O QUE É?

A tecnologia dos podcasts disponibiliza conteúdos livres de áudio, que são gerados tanto por grandes empresas quanto por simples usuários domésticos que desejam criar seus próprios programas de música, notícias e opinião, bastando apenas que tenham um computador equipado com microfone, softwares para gravação e edição de áudio, e espaço para hospedagem de MP3. conteúdos de áudio que podem ser baixados via Internet e ouvidos em MP3 Players, como o iPod , ou em computadores, com softwares específicos. Consolidados pela iniciativa do norte-americano Adam Curry no final de 2004, os podcasts reúnem diversas características que os tornam promissores no mundo das tecnologias de informação, com bons indicativos para uma maior democratização nos meios de produção, distribuição e acesso a conteúdos de áudio.

VANTAGEM:
-Permite a libertade de expressão e possibilita a segmentação. Cada vez mais os programas serão expecializados em um certo assunto e temas que antes não tinham espaço na mídia passarão a ter.
-depende de pouca tecnologia então pode ser feito por pessoa que tenha um arsenal mínino de tecnologia, ouse já, permite a democratização.
- Novos artistas encontram nesse meio uma forma eficiente de divulgar seus trabalhos.

DESVANTAGEM:
- Não se pode assegurar a qualidade ou veracidade do conteúdo dos programas, uma vez que não há supervisão.
- Fica cada vez mais difícil assegurar os direitos autorais.

PODCAST NO BRASIL

A despeito do sucesso do podcast mundo afora, no Brasil ainda há pouca gente fazendo os seus.

DICA:
Dicas de como fazer o seu podcast no site www.ipodder.org.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Podcast? (Thatiana Terra)

O podcast está para o rádio mais ou menos como os blogs estão para os jornais.

Podcast é um “programa de rádio virtual” que você mesmo cria e disponibiliza na internet para todos que quiserem ouvir! Diário falado, narrações, sons, entrevistas, músicas, reclamações e piadas... tudo isso pode ser publicado em seu Podcast.

MONTE O SEU: Você precisará de apenas um kit multimídia, um programa de gravação e edição de áudio e também muito talento e inspiração para criar o seu diário falado ou seu programa de rádio on-line.

COMO OUVIR: Para ouvir, não é preciso um aparelho de MP3. Basta um computador com acesso à Internet. Através de um arquivo RSS, seus visitantes poderão baixar as novas gravações sem precisar visitar seu site.


Mecanismos

O modelo de publicação / subscrição de podcasting é uma versão da tecnologia "push" (empurrar informação), na qual o fornecedor de informação escolhe qual os ficheiros que pretende disponibilizar num feed e que o subscritor escolhe entre uma multiplicidade de feeds. Enquanto o utilizador não está a "baixar" ficheiros da Internet, existe uma forte componente de "pull" (baixar a informação) porque o receptor é livre de subscrever (ou desistir) de uma grande variedade de canais. Os primeiros serviços "push" na internet (ex: PointCast) permitiam uma selecção muito limitada de conteúdos.
Podcasting é um mecanismo automático onde ficheiros multimedia são transferidos de um servidor para um cliente, que puxa a informação através de um arquivo XML que contém endereços de ficheiros. Genericamente, esses ficheiros contêm vídeo e áudio, mas também podem conter imagens, textos, PDF, ou outros tipos de ficheiros.
Um podcast é genericamente anólogo de uma série de TV ou de um programa de rádio, só que não é ao vivo, como nos programas de TV e Rádio gravados.
O fornecedor de conteúdos começa por produzir um ficheiro (por exemplo, um ficheiro de áudio em MP3) e disponibiliza-o na Internet. Isto ocorre através da disponibilização do ficheiro num servidor de acesso público; no entanto, trackers BitTorrent também são usados, embora não seja tecnicamente necessário que o ficheiro seja público. O único requerimento é que o ficheiro seja acessível através de uma URI que seja conhecida. Este ficheiro é normalmente referenciado como um episódio de um podcast.
O fornecedor de conteúdo passa a referenciar esse ficheiro noutro ficheiro conhecido como feed. O feed é uma lista de URLs onde os episódios do podcast podem ser acedidos. Essa lista é normalmente publicada no formato RSS (embora também possa ser usado o formato Atom), que contém informação adicional como datas de publicação, títulos e textos explicativos sobre a série e cada um dos episódios. O Feed pode conter entradas para todos os episódios da série, mas normalmente está limitado a uma breve lista dos episódios mais recentes, por exemplo, em feed de notícias. O Standard de um podcast consiste num feed de um autor. Mais recentemente vários autores passaram a contribuir com episódios para um único feed podcast usando os conceitos de podcast público e podcast social.
O fornecedor de conteúdo publica um feed num servidor. A localização publicada do feed é assumida como permanente, não sujeita a alteração. Esta localização é conhecida como URI (mais conhecido por URL). O fornecedor divulga o URI do feed junto à sua audiência.
Um consumidor utiliza um software conhecido por agregador, por vezes chamado de podcatcher ou podcast receiver, para subscrever e gerir os feeds.

Podcast (Laura Benck)

Entenda o que é podcast

Os podcasts --também chamados de podcastings-- são arquivos de áudio transmitidos via internet. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos --exatamente como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio).

Além de possibilitar a divulgação de diversos temas --que rádio teria programas para fãs de "Star Trek" ou admiradores de literatura russa?--, os podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u19678.shtml

Podcasting: primeiros passos para entender e ouvir


Se você ainda não sabe muito bem o que é podcasting, pode ser uma boa hora para aprender. Nos últimos meses, essa palavra, que descreve uma forma de circular arquivos de som em MP3 pela Internet, escapou dos círculos de "iniciados" e ganhou a atenção da imprensa.

Músicas, trechos de músicas, narrações, sons avulsos, entrevistas ou a mistura disso tudo em MP3 não são novidade na internet. A novidade trazida pelo podcasting é que, com ele, é possível, para um ouvinte, receber automaticamente as novas edições de um programa de rádio sem que tenha de visitar a todo o momento o site em que ele é produzido. A cada nova edição do programa, ou podcast, neste caso, o ouvinte é notificado e o programa é automaticamente baixado em seu computador.

Depois disso, é só escutar o podcast. No próprio micro ou num tocador portátil de MP3. Apesar do nome dessa tecnologia estar associada ao player iPod, da Apple, qualquer marca de tocador portátil de MP3 pode reproduzir um podcast (arquivo transmitido via podcasting). O lema do podcasting, aliás, é: "ouça seu programa favorito quando e onde você quiser".
Atraídos por essa promessa, só nos Estados Unidos, cerca de 11 milhões de ouvintes já compõem o público de podcasts, segundo artigo de John Markoff, repórter especial de tecnologia do The New York Times, publicado em abril. É um número comparável à população da cidade de São Paulo (10,4 milhões) e impressionante para uma tecnologia que não tem um ano de vida.

Para receber um podcast, basta que o ouvinte faça uma assinatura do programa que lhe interessa, adicionando o endereço específico da transmissão em seu software de podcast. O fato dessas assinaturas e programas serem gratuitos é outro atrativo do podcasting.

FONTE: http://musica.uol.com.br/ultnot/2005/07/29/ult89u5843.jhtm

Podcast

Entenda o que é podcast

Os podcasts --também chamados de podcastings-- são arquivos de áudio transmitidos via internet. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos --exatamente como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio).

Além de possibilitar a divulgação de diversos temas --que rádio teria programas para fãs de "Star Trek" ou admiradores de literatura russa?--, os podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u19678.shtml

Podcasting: primeiros passos para entender e ouvir


Se você ainda não sabe muito bem o que é podcasting, pode ser uma boa hora para aprender. Nos últimos meses, essa palavra, que descreve uma forma de circular arquivos de som em MP3 pela Internet, escapou dos círculos de "iniciados" e ganhou a atenção da imprensa.

Músicas, trechos de músicas, narrações, sons avulsos, entrevistas ou a mistura disso tudo em MP3 não são novidade na internet. A novidade trazida pelo podcasting é que, com ele, é possível, para um ouvinte, receber automaticamente as novas edições de um programa de rádio sem que tenha de visitar a todo o momento o site em que ele é produzido. A cada nova edição do programa, ou podcast, neste caso, o ouvinte é notificado e o programa é automaticamente baixado em seu computador.

Depois disso, é só escutar o podcast. No próprio micro ou num tocador portátil de MP3. Apesar do nome dessa tecnologia estar associada ao player iPod, da Apple, qualquer marca de tocador portátil de MP3 pode reproduzir um podcast (arquivo transmitido via podcasting). O lema do podcasting, aliás, é: "ouça seu programa favorito quando e onde você quiser".
Atraídos por essa promessa, só nos Estados Unidos, cerca de 11 milhões de ouvintes já compõem o público de podcasts, segundo artigo de John Markoff, repórter especial de tecnologia do The New York Times, publicado em abril. É um número comparável à população da cidade de São Paulo (10,4 milhões) e impressionante para uma tecnologia que não tem um ano de vida.

Para receber um podcast, basta que o ouvinte faça uma assinatura do programa que lhe interessa, adicionando o endereço específico da transmissão em seu software de podcast. O fato dessas assinaturas e programas serem gratuitos é outro atrativo do podcasting.

FONTE: http://musica.uol.com.br/ultnot/2005/07/29/ult89u5843.jhtm

Podcasting (Rodrigo Lopes)

Podcasting é uma forma de publicação de programas de áudio, vídeo e/ou fotos pela Internet que permite aos utilizadores acompanhar a sua atualização. A palavra "podcasting" é uma junção de iPod - um aparelho que toca arquivos digitais em MP3 - e broadcasting (transmissão de rádio ou tevê). Assim, podcast são arquivos que podem ser acessados pela internet. Estes arquivos podem ser atualizados automaticamente mediante uma espécie de assinatura. Os arquivos podem ser ouvidos diretamente no navegador ou baixados no computador.

-Funcionamento

Os programas ou arquivos, gravados em qualquer formato digital (MP3, AAC e OGG são os mais utilizados nos podcasts de áudio), ficam armazenados num servidor na internet. Por meio do feed RSS, que funciona como um índice atualizável dos arquivos disponíveis, novos programas de áudio, vídeo ou fotos são automaticamente puxados para o leitor através de um agregador, um programa ou página da internet que verifica os diversos feeds adicionados, reconhece os novos arquivos e os puxa de maneira automática para a máquina. Os arquivos podem ainda ser transferidos para leitores portáteis.

-História

O termo podcast é creditado a um artigo do jornal britânico The Guardian em 12 de fevereiro de 2004, mas nesse primeiro momento o termo não se referia ao formato de transmissão com RSS, o que só aconteceu em Setembro daquele ano, quando Dannie Gregoire usou o termo para descrever o processo utilizado por Adam Curry.

O conceito do Podcast é creditado ao ex-VJ da MTV Adam Curry, que criou o primeiro agregador de podcasts usando applescript e disponibilizou o código na internet, para que outros programadores pudessem ajudar. Dave Winer incluiu o enclosure, um elemento na especificação RSS 2.0, o que possibilitou o conceito do podcast ser realmente utilizado. A utilização de feeds RSS para distribuir o conteúdo é a grande diferença do Podcasting em relação aos audioblogs, vlogs e flogs.

Um marco na massificação do conceito foi o lançamento da versão 4.9 do leitor de música digital iTunes, da Apple, que ampliou o suporte aos podcasts, incluindo uma secção na sua loja de música dedicada ao serviço e também uma actualização para o iPod que adiciona a categoria "Podcasts" ao menu "Music".

O formato de transmissão é hoje utilizado por diversas empresas no mundo para divulgar notícias e programação, assim como algumas universidades que começam a disponibilizar aulas neste formato.

-Mecanismos

O modelo de publicação / subscrição de podcasting é uma versão da tecnologia "push" (empurrar informação), na qual o fornecedor de informação escolhe qual os ficheiros que pretende disponibilizar num feed e que o subscritor escolhe entre uma multiplicidade de feeds. Enquanto o utilizador não está a "baixar" ficheiros da Internet, existe uma forte componente de "pull" (baixar a informação) porque o receptor é livre de subscrever (ou desistir) de uma grande variedade de canais. Os primeiros serviços "push" na internet (ex: PointCast) permitiam uma selecção muito limitada de conteúdos.
Podcasting é um mecanismo automático onde ficheiros multimedia são transferidos de um servidor para um cliente, que puxa a informação através de um arquivo XML que contém endereços de ficheiros. Genericamente, esses ficheiros contêm vídeo e áudio, mas também podem conter imagens, textos, PDF, ou outros tipos de ficheiros.

Um podcast é genericamente anólogo de uma série de TV ou de um programa de rádio, só que não é ao vivo, como nos programas de TV e Rádio gravados.

O fornecedor de conteúdos começa por produzir um ficheiro (por exemplo, um ficheiro de áudio em MP3) e disponibiliza-o na Internet. Isto ocorre através da disponibilização do ficheiro num servidor de acesso público; no entanto, trackers BitTorrent também são usados, embora não seja tecnicamente necessário que o ficheiro seja público. O único requerimento é que o ficheiro seja acessível através de uma URI que seja conhecida. Este ficheiro é normalmente referenciado como um episódio de um podcast.

O fornecedor de conteúdo passa a referenciar esse ficheiro noutro ficheiro conhecido como feed. O feed é uma lista de URLs onde os episódios do podcast podem ser acedidos. Essa lista é normalmente publicada no formato RSS (embora também possa ser usado o formato Atom), que contém informação adicional como datas de publicação, títulos e textos explicativos sobre a série e cada um dos episódios. O Feed pode conter entradas para todos os episódios da série, mas normalmente está limitado a uma breve lista dos episódios mais recentes, por exemplo, em feed de notícias. O Standard de um podcast consiste num feed de um autor. Mais recentemente vários autores passaram a contribuir com episódios para um único feed podcast usando os conceitos de podcast público e podcast social.

O fornecedor de conteúdo publica um feed num servidor. A localização publicada do feed é assumida como permanente, não sujeita a alteração. Esta localização é conhecida como URI (mais conhecido por URL). O fornecedor divulga o URI do feed junto à sua audiência.

Um consumidor utiliza um software conhecido por agregador, por vezes chamado de podcatcher ou podcast receiver, para subscrever e gerir os feeds.

Texto extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Podcasting

RELAÇÃO DAS TELES COM IPTV (FERNANDA DE AQUINO)

Com o IPTV as empresas de telecomunicações poderão entrar no negócio de Pay TV, oferencendo assim um pacote completo (4Play: Telefonia, Banda Larga, Telefonia Móvel e TV por Assinatura.

Legislação brasileira impoe barreiras:
Com as licenças que têm hoje, as teles brasileiras não podem operar o sistema. Para oferecer TV a cabo, é necessário uma outorga de TV a cabo, afirmou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins. Não existem planos de mudar a legislação.
As operadoras poderiam comprar uma licença, mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não está fazendo licitações. Ou adquirir uma empresa que possui licença. As alternativas, porém, não estão disponíveis a uma operadora como a Telefônica, de origem espanhola. A Lei do Cabo exige que as companhias tenham controle nacional. Diante disso, a Telefônica pediu à Anatel uma licença de TV paga via satélite, que não tem restrição ao capital estrangeiro.
Do ponto de vista regulatório, existe uma enorme zona cinzenta afirmou Alexandre Annenberg, diretor executivo da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). Mas algumas premissas precisam ser respeitadas: as regras têm que ser as mesmas aplicadas aos operadores atuais.
A Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) fez um estudo em que defende a revisão do modelo de telecomunicações, com a entrada das teles em TV por assinatura pela IPTV e a TV via celular. Ele foi entregue a ministros e a parlamentares, sem resultado.
O que não pode acontecer é que os serviços sejam confundidos e misturados, afirmou Ronald Barbosa, da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). A digitalização é como uma auto-estrada onde circula todo tipo de veículo, que não são os mesmos e não fazem a mesma coisa.
A Telcomp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas) tomou posição favorável às concessionárias do STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado) no que diz respeito ao direito de elas oferecerem serviço de TV por assinatura na IPTV. Segundo o presidente da entidade, Luiz Cuza, até agora não havia uma posição a respeito disso dentro da Telcomp. "Mas concordamos que é necessária uma revisão da legislação permitindo que as operadoras possam oferecer broadcast também para seus assinantes", comentou. A atual legislação só permite que as concessionárias ofereçam o video on demand na estrutura de IPTV. Já em relação à entrada da teles no mercado de TV por assinatura por meio de fusões e aquisições de empresas desse segmento que detém outras plataformas tecnológicas, a entidade mantém sua posição contrária. "Isso é uma forma de eliminar a concorrência apenas", diz o executivo.

Telefônica busca caminhos:

Telefônica diz que licença de SCM permite oferecer IPTV
Por Lia Ribeiro
25 de outubro de 2005

A Telefônica pretende lançar no mercado brasileiro, no ano que vem, um pacote de serviços convergentes, como TV sobre ADSL, video on demand, videoconferência, jogos, aplicativos para gerenciamento e manutenção de computadores. Para oferecer o serviço de TV sobre protocolo IP (IPTV), a empresa entende, segundo afirmou seu presidente Fernando Xavier Ferreira, que não precisará de uma nova licença do órgão regulador. “A licença de Serviço de Comunicação Multimídia, que a Telefônica já tem, vai nos permitir oferecer esse serviço”, explicou Xavier. Ele ressaltou, no entanto, que o serviço terá que ser formatado diferentemente de como é oferecido no mercado espanhol. “Não poderemos oferecer com assinatura fixa paga, porque isso exigiria uma licença de TV por assinatura”, explicou. E a legislação da cabodifusão não permite que empresas controladas por capital estrangeiro sejam titulares de licença do serviço. No entendimento da Telefônica e com base em sinalizações da Anatel, o serviço de IPTV pode ser oferecido por ela desde que a cobrança do usuário seja variável e de acordo com o conteúdo (noticiário, filmes, jogos, etc.) consumido. Isso significa que a empresa abandonou, por ora, as conversas já iniciadas com operadoras de TV por assinatura para um acordo que lhe permitisse oferecer o serviço de IPTV usando a licença da parceira. Em sua apresentação feita hoje, 25, de manhã, no Futurecom 2005, o presidente da Telefônica disse que o caminho futuro das operadoras fixas é a oferta de serviços convergentes em banda larga. E que o desempenho dessas empresas não vai ser medido mais pela expansão da base instalada de telefones, cuja tendência irrevesível é de encolhimento, mas pelo tipo de conexão que é capaz de levar à casa do assinante, se 2 Mbps ou 20 Mbps. Ele citou inúmeros exemplos da estratégia adotadas por operadoras européias, do Canadá e da Austrália, para mostrar que esta é uma tendência consolidada no mundo, da mesma forma que a convergência entre os serviços de voz, dados, imagem e fixo/móvel é um caminho sem volta. Mostrou ainda, de acordo com levantamento feito pela consultoria McKinsey, que 78% dos usuários europeus ouvidos preferem pagar uma tarifa fixa por uso ilimitado dos serviços, que mais de 60% querem uma conta única e que metade dos entrevistados preferem que os serviços sejam oferecidos por uma única operadora.

Competição – desvantagem para as redes de TV:
O problema da competição entre teles e emissoras está na diferença de tamanho. Em 2005, a Rede Globo faturou R$ 5,3 bilhões, o equivalente a 5% das receitas globais da Telefónica. A receita da Globo foi pouco mais de 20% do que o da Telemar, maior operadora brasileira. Eles têm poder de mercado. Podem querer oferecer espaço para anunciantes de graça por um ano. O que acontece com o resto?, questionou um executivo do setor de TV paga. (São Paulo/AE) Empresas se preparam para transmissões.

O que é IP TV? (Claudia Sardinha)

- É um novo método de transmissão de sinais televisivos
- IP significar Internet Protocol

O objetivo deste projeto é a junção da Televisão e Internet, a 3ª e a 4ª Mídia juntas, transmitindo nas modalidades LIVE e ON DEMAND, canais de televisão, e programas de diversos canais e produtoras. Em vez de receber o conteúdo da televisão ou vídeo durante a transmissão por ondas, ou através de um cabo de linhas de TV ou por serviço de satélite, o seu televisor está ligado diretamente em um roteador de banda larga e Internet recebe sinal digital diretamente através da Internet.
Na IPTV o conteúdo é enviado apenas em streaming, porém com garantia de qualidade na entrega. O receptor é uma aparelho set-top box conectado a televisão.
Espera-se com a IPTV um conteúdo de maior qualidade e visibilidade, com canais como: FOX, Warner, entre outros já disponibilizados por companhias de TV a Cabo e DTH.
Além disso, a rede de distribuição do conteúdo (canais de TV, vídeo sob demanda, jogos, mensages, etc) do IPTV é fechada, se assemelhando a uma intranet corporativa.
A convergencia dessas mídias pode proporcionar, através de uma rede banda larga sem fio, os seguintes serviços:
TV na Internet
TV na TV
TV no Celular



Resumo:

A IPTV é: Televisão (vista no aparelho de TV) só que usando a tecnologia da internet
Serve para: Transmitir conteúdo de qualidade e personalizado, além de possibilitar a interatividade. Vídeos passam a poder ser vistos pela internet de banda larga e proporciona novos serviços, como foram mencionados acima.
Como funciona: Na prática, o funcionamento da IPTV é bem similar às atuais TVs por assinatura, que usam transmissões via cabo ou satélite, além de um aparelho decodificador (o "set-top box") da empresa que oferece o serviço. Com o IPTV, a diferença é a transmissão usando a infra-estrutura de banda larga disponível na sua cidade e bairro.



Dicionário para ajudar a compreenção:


ON DEMAND, : sob a demanda do usuário, ou seja, você usuário, assiste, o que quer, quando quiser, pela sua escolha nos programas disponibilizados na TVIP, nesta modalidade, é dispensado o Download do programa, pois ao mesmo tempo que seu computador baixa as informações do vídeo da internet, você já vai assistindo o mesmo no seu navegador.

LIVE :(ao vivo), re-transmissão de canais de Televisão e Rádio ao Vivo para a internet, no sentido Global, priorizando uma boa qualidade, e ótima velocidade para usuários de Internet Banda Larga em qualquer lugar do mundo.

Streaming : tecnologia que permite o envio de informação multimídia através de pacotes, utilizando redes de computadores, sobretudo a Internet. Quando a ligação de rede é banda larga, a velocidade de transmissão da informação é elevada, dando a sensação de que o áudio e o vídeo são transmitidos em tempo real.

Set top box : é uma caixa de conversão que permite que o conteúdo de TV transmitido na Internet em formato digital possa ser exibido numa TV convencional (analógica).

Vantagens e desvantagens da IPTV, por Heitor Lannes.

+++

A IP.TV utiliza uma plataforma de comunicação mais vantajosa do que as tradicionais. Em primeiro lugar, pode-se destacar a possibilidade de mobilidade de pontos de transmissão de conteúdos, haja vista que os equipamentos para este fim são de baixo custo.
Outra vantagem oferecida pela IP.TV é a constante evolução tecnológica experimentada por seus usuários. Por ser utilizada em redes de computadores normais e não estar atrelada a um equipamento dedicado - como é o caso das TVs a cabo ou via satélite - que dependem dos seus específicos decodificadores (setup boxes) - sempre que PCs e softwares avançarem rumo a uma nova geração, a IP.TV ganhará novos recursos.
Em um mesmo ambiente operacional, o usuário é capaz de acessar e gerar informações através de recursos como videoconferência; simpósio, chats, notificações, quadro digital, além de visualizar coletivamente aplicativos.
A IP.TV alia o baixo custo das transmissões multiponto com a interatividade propiciada pelas redes e seus computadores.
Outro fator de inovação é a capacidade de se realizar, também, transmissões a partir de unidades móveis, em tempo real, contando com todos os recursos de colaboração a custos bastante acessíveis.
Deverá funcionar como uma operadora de TV de fato, pois a sua rede - privativa e dividida em canais - deve ser explorada livremente por seus clientes.
Realizada a preparação da infra-estrutura de comunicação, o cliente fará uso de um ou mais canais, de acordo com suas necessidades, por um custo operacional fixo mensal, independente da quantidade de computadores conectados na rede IP.TV.

- - - -
Embora as vantagens da IPTV superam largamente as desvantagens, há algumas das desvantagens que você deve estar ciente de.
Packet Loss
IPTV usa a mesma tecnologia que outros tipos de dados usam para enviar e receber informação (Internet Protocol). Devido a este facto, o seu televisor poderá ocorrer de tempos em tempos uma embalagem perda ou atraso. A sua experiência pode ser significativamente pior se o seu propósito não é IPTV até par ou não suficientemente rápido.
Atualmente nenhum suporte para HDTV
A maioria dos sistemas de IPTV atualmente não suportam HDTV transmissões. No entanto, a tecnologia está a melhorar e, uma vez que esta é uma questão importante análise mais afirmar que isto será corrigido em um futuro próximo.



Fonte: http://www.swbrasilia.com.br/iptv/iptv.htm
http://www.tech-faq.com/lang/pt/iptv.shtml

IPTV...WebTv...TV a cabo

Assistir a programação que quiser, na hora em que decidir e em qualquer lugar. Sem uma grade fixa a seguir e com direito a interagir com outros usuários que tenham gostos em comum. Esse é o cenário ideal para a TV do futuro: liberdade para o telespectador. Diante disso, especialistas defendem: o Brasil está mais perto de alcançar esse modelo chamado TV sobre internet – IPTV - e pelas ofertas de vídeos sob demanda (on demand), do que pela TV digital. E mais:
- Os vídeos que o espectador encomenda hoje pelo pay-per-view da TV a cabo ou via satélite estão amarrados a uma grade fixa. Se você perder 10 minutos, já era. E não dá para parar, nem voltar, nem retomar depois. Isso não é TV do futuro.
Afirmou Alan Sawyer, co-fundador da consultoria de tecnologias Two Solitudes.
Contam a favor da internet o aumento constante no volume de acessos em banda larga no Brasil – já passam dos 6 milhões de usuários – e o fato de o país manter a liderança em tempo gasto por mês com a internet.
- Quando a gente fala em TV pela internet (IPTV), estamos falando em entregar conteúdo televisivo através da estrutura que já existe na casa das pessoas, que é a rede de banda larga instalada. Os operadores precisam melhorar a qualidade da banda existente, é verdade, mas já estamos na casa deste usuário.
Destacou Carlos Watanabe, da Brasil Telecom.

Uma tecnologia que pode chegar ao Brasil com a parceria Globo/Microsoft é a WebTV, que dispensa o uso do computador, permitindo navegar pela tela da televisão. Nos EUA, ela já tem 900 mil adeptos. "A WebTV dobrou o número de assinantes nos últimos seis meses. Cresce mais rápido que a Internet", diz Mauro Muratório, da Microsoft. Mas ainda não há previsão para o sistema ser lançado no Brasil.
Na WebTV, o telespectador que está acostumado apenas a assistir o conteúdo trasmitido, vai interagir, dando sua opinião, votando, efetuando compras, procurando informações mais detalhadas sobre um determinado assunto, decidindo, inclusive, o final de um programa. Este sistema deve ganhar força nos próximos anos, impulsionado sobretudo pelas possibilidades de venda sobre demanda de produtos da TV e de seus patrocionadores: o telespectador pode adquirir um produto que está sendo mostrado em uma cena.
Na IPTV o conteúdo é enviado apenas em streaming, porém com garantia de qualidade na entrega. O receptor é o set-top box conectado a televisão. Já na Televisão na Internet além do conteúdo ser visto principalmente no computador, pode-se montar uma programação para ser enviada por download. Entretanto, se o sistema escolhido for streaming, não há garantia de qualidade, podendo haver pausas ou interrupções no envio do conteúdo (por se tratar da rede pública). O dispositivo receptor usualmente é o computador. Além disso, espera-se com a IPTV um conteúdo de maior qualidade e visibilidade, canais como: Fox, Warner e outros já estão disponibilizados por companhias de TV a cabo e DTH.
Outro fator importante de diferenciação: a rede de distribuição do conteúdo do IPTV é fechada, enquanto a WebTV é uma rede de acesso livre.


Fernanda Ralile


Fontes:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/11/01/327001873.asp
http://epoca.globo.com/edic/19990823/neg6.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_TV

Vantagens e Desvantagens por Ana Luiza de Beaurepaire

Vantagens
- Na prática, as empresas de telecomunicações poderão entrar no negócio de Pay TV, oferencendo assim um pacote completo (4Play: Telefonia, Banda Larga, Telefonia Móvel e TV por Assinatura.)
- Nas Redes convencionais todos os canais são enviados para o consumidor, estando presentes á entrada do receptor. No IPTV os canais são disponilizados a pedido. Em situações mais favoráveis de compressão estarão presentes dois canais, o que permite a visualização de um e a gravação de outro, limitando-se apenas a banda disponível do usuário.
- O IPTV é a oportunidade das operadoras de telecomunicação de definitivamente se tornarem Triple Players, ou seja, provedoras de telefonia, internet e televisão, assim como já são muitas das Operadoras de TV a cabo no país.
- No Brasil a NET já oferece o pacote 3Play, com TV, Banda Larga e Telefonia, com o VOIP da Embratel.
- Além de beneficiar as telcos, esta tecnologia permite maior interação dos usuários com a TV, trazendo a escolha de conteúdo para suas mãos, além de poder significar uma redução significativa no valor do pacote fechado, em uma única conta.
- O IPTV opera portanto de forma diferente dos sistemas tradicionais de televisão (cabo, satélite e terrestre), dado que só os programas selecionados e os conteúdos "on-Demand" são distribuídos ao consumidor. O IPTV dispõe sempre de duas vias de comunicação, oferecendo uma verdadeira interatividade entre o utilizador e o sistema.
- Com a IPTV é possível, por exemplo, atender a uma chamada telefônica na televisão e ver, em uma janela Picture-in-Picture, a imagem da pessoa com quem se está falando. É possível, também, comprar imediatamente um produto que esteja sendo anunciado, ou que seja exibido em uma novela.


- A IP.TV utiliza uma plataforma de comunicação mais vantajosa do que as tradicionais. Em primeiro lugar, pode-se destacar a possibilidade de mobilidade de pontos de transmissão de conteúdos, haja vista que os equipamentos para este fim são de baixo custo.
- Outra vantagem oferecida pela IP.TV é a constante evolução tecnológica experimentada por seus usuários. Por ser utilizada em redes de computadores normais e não estar atrelada a um equipamento dedicado - como é o caso das TVs a cabo ou via satélite - que dependem dos seus específicos decodificadores (setup boxes) - sempre que PCs e softwares avançarem rumo a uma nova geração, a IP.TV ganhará novos recursos.
- Em um mesmo ambiente operacional, o usuário é capaz de acessar e gerar informações através de recursos como videoconferência; simpósio, chats, notificações, quadro digital, além de visualizar coletivamente aplicativos.
- A IP.TV alia o baixo custo das transmissões multiponto com a interatividade propiciada pelas redes e seus computadores.
- Outro fator de inovação é a capacidade de se realizar, também, transmissões a partir de unidades móveis, em tempo real, contando com todos os recursos de colaboração a custos bastante acessíveis.
- Deverá funcionar como uma operadora de TV de fato, pois a sua rede - privativa e dividida em canais - deve ser explorada livremente por seus clientes.
- Realizada a preparação da infra-estrutura de comunicação, o cliente fará uso de um ou mais canais, de acordo com suas necessidades, por um custo operacional fixo mensal, independente da quantidade de computadores conectados na rede IP.TV.
- A qualidade da IPTV é a mesma ou melhor que TV digital e, nela, quem controla a “programação” é você, espectador (ou usuário) e não o “programador central”. Contexto, agregação, armazenamento, busca e recuperação de conteúdo serão muito mais importantes do que horário.

- Banda larga, muito larga, é na verdade a grande vantagem de IPTV: vendo tv na rede, você está na rede, claro. E pode combinar com seus amigos ver o mesmo programa e interagir com eles, enquanto o show, futebol ou novela está rolando. A interação não precisa ser pela infra-estrutura de IPTV; se seu set top box deixar, ou se você tiver IPTV num PC, pode rolar em Skype ou qualquer outra coisa que você queira. Só é preciso ter banda larga (de verdade) nas duas direções… principalmente se vocês estiverem querendo ver uns aos outros numa (por exemplo) torcida virtual muito real, na sala de cada um. Ou se o “programa” -- o que pode ser muito mais interessante -- forem vocês. Uma câmera na mão e banda larga à disposição e cada um será, pelo menos, um canal.
- Em IPTV, desde que as aplicações estejam disponíveis, TV deixa de ser TV e passa a ser um conjunto de aplicações multimídia, interativas e verdadeiramente multidirecionais, sobre a plataforma IP. Você pode parar a programação enquanto vai ao banheiro; pode trazer vídeos, sob demanda, para seu set top box enquanto vê outro programa… não que você precise, porque alguma hora sua banda vai exceder 100 megabits por segundo, e isso dá pra bem mais do que dois vídeos simultaneamente.

- Mas a parte mais interessante é que IPTV pode ser o tratamento ideal do long tail de entretenimento, aquelas milhões de demandas individuais ou de pequenas comunidades que nunca conseguirão se tornar “horário” de nenhuma estação, porque a audiência será sempre muito pequena para justificar o patrocínio. IPTV muda quase tudo: um relatório recente de Bear Stearns diz que no futuro agregação e contexto e (não necessariamente) conteúdo serão os reis do entretenimento. Se eles estiverem certos, o mercado do futuro não vai ter as mesmas empresas que estamos vendo hoje de jeito nenhum. Porque a tecnologia está mudando a equação de criação de conteúdo, tanto ou mais do que muda o processo de sua distribuição. Os mercados (dois, audiência de um lado e criação de outro) vão se fragmentar muito mais e os nichos serão ínfimos; ganhará quem conseguir filtrar e empacotar a miríade de alternativas disponíveis, dar-lhes contexto e agregar experiência e valor aos mesmos.


Agora, uma pergunta:
Haverá TV aberta daqui a vinte anos? Sim. Terá a mesma importância de hoje? Não. Especialmente onde IPTV for uma alternativa real para o usuário. Porque posso estar interessado somente nas provas de natação da olimpíada e ter a visão apenas das câmeras da piscina, em tempo real, mesmo que não haja áudio ou competição e só gente treinando. Tal “programa” jamais encontrará patrocinadores ou espaço na grade de programação normal. Pense em dez canais de TV aberta. Pense em 200 canais via satélite. Imagine, agora, um número infinito de canais de TV em banda larga. Incluindo a câmera daquela barraca na praia de Maracaípe, pra você ver quem está pegando onda enquanto você está no trampo.

Desvantagens:

- Para se ter um serviço de IPTV de alta qualidade, nível Brodcasting é necessário uma banda larga de pelo menos 8 mega

- Bill Gates anunciou ao mundo, em Davos, que IPTV vai mudar o mundo da TV em cinco anos. Otimista ele. Devia estar falando apenas dos países muito ricos, onde banda larga é larga mesmo. Aqui de onde eu (tento) ver o mundo, há horas em que a “banda larga” não dá mais de 200kbps. Parece sinal de fumaça. Os cinco anos de Gates, aqui, podem vir a ser dez, quinze ou mais, no pior caso, que é o da Anatel continuar parada, sem cobrar performance e tampouco universalização de serviços das operadora

- Mas IPTV precisa de banda larga de verdade, e uma experiência de uso multicanal, picture-in-picture, gravando outro programa ao mesmo tempo, vai pedir vinte megabit por segundo ou mais.

-Só tem um pequeno problema: do jeito que a Microsoft, entre outras, está montando seu negócio de IPTV, as operadoras de telecom têm um papel fundamental… É por lá que os “canais” passam e a “interação” volta e onde os vídeos que se pega, sob demanda, estão hospedados. Há uma variedade de explicações para tal decisão, como o fato da tele administrar a qualidade de serviço da rede para garantir a performance das aplicações… o que pode detonar, de vez, qualquer princípio de neutralidade da rede. Mas é bem mais provável que haja teles no meio do campo porque suas redes são fechadas e as aplicações e conteúdo, lá, ficam teoricamente mais seguras (e nós não podemos instalar nada) e porque teles têm uma longa experiência e história de precificar e cobrar pelo uso dos seus serviços, coisa que as TVs ainda não entenderam que vai ser fundamental no futuro. As teles sabem onde os clientes estão e lhes enviam contas telefônicas desde que J. P. Morgan financiava Graham Bell no fim do século 19.

- Em Davos, Gates estava anunciando – também -- que seu (novo) negócio é mídia e interação. Que o mercado de PCs e seu software está mudando e que sua aposta passa a ser a fusão PC-game-TV na sala, servindo de infra-estrutura pra tudo o que a família faz. Segundo ele, rodando software da Microsoft e, se tudo cer certo, em hardware Microsof.

- Nem toda a rede telefônica suporta este serviço;

- As áreas mais remotas continuam a não poder usufruir deste serviço;

- Difícil aceitação por parte dos clientes;

- Norma onde ainda existem algumas falhas;

- Grande investimento por parte dos operadores de modo a renovar a rede já existente;


Sites bacanas:
http://www.swbrasilia.com.br/iptv/iptv.htm
http://silviomeira.globolog.com.br/archive_2007_03_03_10.html
http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/ano2006_2007/MERC/Trab_9/pagina/comparacao%20tecnologias.html

Grupo 5 Sobre IPTV no Brasil parte 1

Material de pesquisa de IPTV no Brasil

Enquanto operadoras de telefonia, empresas de TV aberta e órgãos reguladores discutem a viabilidade e as implicações mercadológicas da chegada da IPTV no Brasil, a tecnologia vem crescendo significativamente no resto do mundo. Atualmente, há mais de um milhão de usuários nos dez países que já oferecem os serviços de televisão sobre redes IP.

Pablo Haberer, analista da McKinsey, afirma que as operadoras vêm apostando na tecnologia como uma ferramenta para aumentar a receita e também para fidelizar clientes. No Brasil, o especialista acredita que a chegada da tecnologia traria uma série de benefícios, entre os quais destaca a impulsão no mercado de banda larga - essencial para prestação do serviço -, aumento dos investimentos no setor e o surgimento de pacotes convergentes que beneficiarão o consumidor.

A possível chegada dos novos serviços é vista com cautela, mas não chega a assustar os prestadores de TV por assinatura. "A nossa reação é, claro, defender o investimento feito no legado", afirma Leila Loria, da TVA, explicando que não é contra a novidade. "Nossa relação com o IPTV é a mesma das operadoras de telefonia frente à voz sobre IP". Ricardo Miranda, presidente da SKY Brasil, concorda com Leila, mas destaca a importancia do tratamento isonômico dos players. "Se alguém for fazer TV por assinatura sobre IP, vai ter que seguir o mesmo modelo de negócio que existe hoje", exige o executivo.

Realidade em diversos países da Ásia, Europa e nos Estados Unidos, a IPTV é a tecnologia que permite o broadcast de conteúdo televisivo sobre redes IP. Graças a ela, as operadoras de telecomunicações poderiam tornar-se competidoras das empresas de TV por assinatura ao transmitir conteúdo de TV sobre sua infra-estrutura de banda larga. No Brasil, a IPTV ainda não é oferecida pelas telcos devido a barreiras regulatórias.

São Paulo - Operadora considera convergência como tendência internacional e espera que País adapte sua legislação sobre o assunto.

Brasil Telecom mantém, desde o final do ano passado, um projeto piloto em fase pré-comercial de IPTV, serviço de distribuição de programação televisiva pela internet rápida, a um grupo de 300 usuários selecionados entre sua base de clientes de Brasília.

Enquanto outras concessionárias avançam na tentativa de ingressar no segmento de TV por assinatura, a companhia, entretanto, prefere aguardar as mudanças nas regras.
O piloto de IPTV envolve a distribuição, sob demanda, como em uma espécie de locadora virtual, de filmes, cartoons, shows e jogos para a base de clientes de banda larga. Essa oferta pontual está dentro do que hoje é permitido às concessionárias de telefonia.

Segundo Ricardo Knoepfelmacher, presidente da Brasil Telecom que hoje participou de teleconferência com analistas, "o piloto é um sucesso" e a companhia vai preferir "acompanhar com interesse e cuidado" o assunto antes de estender a oferta.
A estratégia difere da tomada pela Telefônica, por exemplo, que no final do ano passado acertou uma parceria comercial com a Astralsat, de TV paga via satélite, e ainda tenta comprar o controle da TVA, do grupo Abril.

A Telemar também pretende ingressar no setor e espera a aprovação da Anatel para assumir o controle da Way Brasil, de cabos.

De acordo com Ricardo K, como o executivo é conhecido, "a convergência é uma tendência internacional" e o Brasil vai ter de adaptar sua legislação. Segundo ele, no país "existem aberrações como a Lei do Cabo", mas os reguladores "terão de revisitar o assunto".

A Brasil Telecom fechou o ano com 1,31 milhão de usuários de banda larga e sua rede lhe permite, hoje, oferecer IPTV para metade desse contingente. Ainda não há um prazo, entretanto, para que a oferta comercial comece em toda a área de cobertura.
Existem diversos desafios concretos para que os serviços de IPTV se tornem realidade numa operadora. Definir o modelo de negócio, os atributos de serviço e a estratégia comercial vencedora para atender às necessidades do usuário e superar as ofertas já estabelecidas no mercado é um fator primordial para uma proposta bem-sucedida. Além disso, não se deve esquecer que a operadora necessita adquirir expertise em novas áreas que não lhe são familiares, sobretudo aquelas voltadas para aquisição, manipulação e gestão de conteúdo. Não menos importante é a evolução da infra-estrutura tecnológica para suportar o serviço – desde o acesso xDSL ou fibra até o headend, passando pelo backbone e pela adequação dos sistemas de suporte (OSS e BSS).

Implementar uma arquitetura de serviços sólida e escalável, num cenário em que as tecnologias ainda estão em processo de amadurecimento e em que não existem padrões definidos, é um desafio e tanto para as operadoras. O aspecto regulatório também constitui um entrave em muitos países em que os serviços convergentes dessa categoria são difíceis de serem enquadrados no arcabouço legal existente. De fato, neste momento estão em debate no país os trade-offs associados a potenciais ajustes no modelo que permitiriam a oferta de tais serviços e, conseqüentemente, a promoção de um cenário mais competitivo.

Apesar dos desafios, o serviço de IPTV deve refletir, em futuro próximo, uma das alavancas das operadoras de telecomunicações em sua estratégia de ataque a novos mercados e de defesa de sua principal fonte de receitas, os serviços de voz. Ele deve figurar como um dos elementos-chave na batalha pela conquista dos clientes integralmente através de bundles de serviços. A velocidade, o apetite e a forma como cada operadora deverá atacar o mercado de TV dependerá de sua estratégia e da maturidade do mercado em que está inserida.

Um grande nicho para o Linux - o desenvolvimento da IPTV no Brasil, não depende apenas de questões técnicas. Existem três 'barreiras' ou 'abismos' enormes a serem vencidos:

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O que é IPTV? (Eliane Martins - 13h)

O conceito de IPTV (Internet protocol television) é, em grande parte, viabilizado pela difusão do IP (Internet protocol) e pela evolução das plataformas que permitem a oferta de serviços de transmissão de conteúdo em vídeo (streaming on demand), utilizando uma infra-estrutura IP convergente.

A combinação do binômio IP+TV é a expressão do conceito da convergência de mídias: voz, vídeo e dados. Muitas vezes confundido com o serviço de Web TV - em que o PC é utilizado para assistir a programas e canais de TV -, o serviço de IPTV permite o uso de uma rede banda larga para entregar conteúdo de TV potencialmente acrescido de serviços interativos.

Os serviços de IPTV se aproveitam da capacidade e da natureza bidirecional das redes banda larga para oferecer uma grande dose de interatividade e atender à crescente sofisticação dos requisitos dos assinantes que buscam, cada vez mais, serviços individualizados e personalizados que lhes permitam escolher o que e quando assistir, em contraposição à menor flexibilidade inerente ao formato convencional dos serviços de broadcast oferecidos hoje.

Vídeo sob demanda (VoD), gravação seletiva de conteúdo e aplicações interativas como jogos online figuram na lista de serviços IPTV que ilustram as tendências de consumo relacionadas com uma maior flexibilidade conferida ao usuário final.

O advento da IPTV abre novas oportunidades de negócio para as operadoras de telecomunicações, que agora, pelo menos em tese, têm elementos para colocar em prática uma oferta Triple Play (voz + acesso Internet banda larga + TV) ou até Quadruple Play (Triple Play + celular).

O acesso banda larga passa a ser o veículo utilizado não apenas para acessar a Internet e fazer chamadas utilizando VoIP, mas também para assistir à TV. Ou seja, ele passa a ser o meio de transporte de inúmeros serviços digitais para uma residência, viabilizando o que se denomina digital home convergence.

IPTV x WEB x TV

As previsões indicam que a guerra digital vai ferver em 2008. Iniciativas como a da Brasil Telecom e da Oi, que anunciou o inicio das suas transmissões para o primeiro trimestre do ano que vem, porém resolveu antecipar o seu projeto.
Hoje, sair na frente é fundamental, porém os responsáveis por implementar essas novas tecnologias não divulgam nada de muito concreto, fala-se muito de qualidade de imagem mas pouco sobre interação e inclusão.
Para alguém de 40 anos, que nem sequer liga a TV a cabo, mas passa horas na Web e vive do conteúdo que gera, é uma excelente notícia. Já para crianças de cinco anos que ainda não sabem ler e, mesmo assim, já navegam pela Web com boa desenvoltura nos sites que as interessam, será uma adaptação natural para um jeito diferente de consumir informação.
Mesmo sem saber ao certo os preços dos set-top-box da TV Digital, é valido questionar se o Brasil está pronto para essa inclusão digital. Atualmente, para ter internet banda larga é cobrado um preço muito alto, o que com certeza dificulta a diminuição da desigualdade no acesso a informação.

Manuela Mesquita

A relação entre as teles e IPTV (Bruna Maciel 13-15)

As empresas de telefonia estão preocupadas com os chamados “Combos” que se multiplicam a cada dia. Esses “Combos” são pacotes, oferecidos por algumas operadoras de TV por assinatura, que englobam serviço de telefonia, TV e internet numa mesma conta para o assinante. Com possibilidades de parcelamento e a praticidade de ter três serviços na mesma conta, os usuários estão migrando dos antigos serviços de telefonia normal, para os Combos.
Para entrar nessa disputa, a saída encontrada pelas empresas de telefonia foi a incorporação de um serviço via satélite. Ou seja, assemelhando-se ao conteúdo oferecido pela concorrência, haverá menos perdas de clientes e, consequentemente, de dinheiro. Através da rápida conexão com a internet feita via satélite, as operadoras de telefonia podem lançar um serviço de IPTV. O IPTV permite uma televisão com conteúdo interativo, como vídeos sob demanda e a possibilidade de programação em alta definição.
Essa é uma maneira de transmitir um conteúdo que caiu no “gosto” dos usuários sem ter que gastar o grande volume de dinheiro exigido na construção dos serviços digitais.
Mesmo com a grande aceitação e procura por serviços de IPTV e pelos Combos,no Brasil ainda não existe uma lei específica que trate de televisão que usa IP (Internet Protocol) como meio de transporte para conteúdo. Na falta dessa lei, as companhias de telefonia passaram a fornecer o serviço de vídeo sob demanda até que possam implementar definitivamente o IPTV. O impedimento legal para a entrada do IPTV está na Lei nº 8.977/95, conhecida como Lei do Cabo, e na Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997.
Segundo a lei, empresas que fornecem o serviço de televisão por assinatura devem ter, no mínimo, metade do capital social pertencente a brasileiros natos. Porém, as maiores companhias de telefonia do Brasil são de capital estrangeiro. As companhias telefônicas não podem operar sinais de transmissão de TV nas mesmas localidades em que atuam como empresa de telefonia. Também não podem concorrer com as operadoras de televisão por assinatura, pois configuraria a concorrência desleal uma vez que o capital das telefônicas é maior. Não há como competir com a TV por assinatura se a IPTV não pode oferecer o mesmo conteúdo.
Outro dilema da Lei do Cabo é que, conforme a legislação, apenas as companhias que têm como atividade principal a prestação do serviço de TV por assinatura recebem a concessão do governo para implantar o IPTV. Além disso, a associação das empresas de telefonia com as produtoras de conteúdo também é um impedimento para que a IPTV seja implantada.

Resposta das TV’s por assinatura:

Profissionais da televisão por assinatura dizem que o sistema de televisão sobre IP ainda não foi regulamentado porque é contra a lei. Segundo Alexandre Annenberg, diretor-executivo da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), as agências reguladoras do setor devem estar atentas aos interesses das empresas de telefonia em expandir seus negócios nas áreas de cobertura em que já são monopólios. De acordo com Annenberg, o objetivo estratégico dessas companhias é impedir o crescimento da TV a cabo, afirma.

A Relação das Teles com a IPTV (Paula Filizola)

As operadoras de telecomunicações há muito tempo disputam espaço no mercado com as operadoras de cabo. Porém, essa disputa se acirrou com a idéia de “triple play”, que é como está sendo chamada a convergência de tecnologias que permite a transmissão de dados, voz e vídeo por intermédio de uma única infra-estrutura de rede. Ao lado do investimento no triple play, encontra-se o interesse das companhias de telefonia em investir na infra-estrutura para colocar a IPTV. Essa preocupação baseia-se em uma pesquisa divulgada em abril de 2007 pela iSuppli, empresa americana de pesquisa e consultoria na área de tecnologia.

“Apenas para comparação, os investimentos mundiais das companhias de telecomunicações em 2006 cresceram 10,7%, contra 8,3% no ano anterior. O aumento marginal dos investimentos das teles em 2007 está sendo direcionado para os serviços de IPTV. A iSuppli estima que as operadoras irão gastar cerca de US$ 9 bilhões em todo o mundo na compra de equipamentos e infra-estrutura para IPTV.”
O estudo mostra que as companhias de telefonia têm perdido em média 4% ao ano de sua base de assinantes e mais de 4% das receitas com serviços de voz. Por isso, eles esperam que os investimentos maciços em IPTV representem uma nova fonte de receitas por meio da oferta de serviços multimídia aos consumidores.
A relação das teles com a IPTV parece que será muito promissora. A mesma pesquisa analisa que o número de assinantes de IPTV em todo o mundo chegará a 105,8 milhões em 2011, o que significará uma taxa de crescimento anual de 98% em relação aos 3,4 milhões registrados em 2006. Para atender a essa base enorme, as teles terão de destinar 20% dos seus orçamentos em infra-estrutura para IPTV até 2011, incluindo equipamentos de rede, software e CPEs (equipamentos mantidos nas instalações do cliente). Ou seja, as empresas de telecomunicações estão investindo pesado para garantir a tecnologia e não perder assinantes.
http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/content.php?option=com_content&task=view&id=336

IPTV no Brasil e no Mundo

IPTV no Brasil e no Mundo - por Monique Louback

Segunda-feira, 5 de novembro de 2007.

O movimento em direção ao IPTV tem sido intenso, tanto no Brasil quanto no mundo. A Siemens Networks investiu, no final do ano passado, cerca de um e meio milhão de reais. Investimento para desenvolver soluções locais e para capacitar especialistas para o mercado de IPTV no país. O laboratório se localiza em Curitiba, no distrito industrial da cidade. O Brasil torna-se referência regional na América Latina.
Em outubro deste ano, a Brasil Telecom (BrT) lançou a Videon, a primeira IPTV no Brasil. Diferente das demais TVs pagas, a Videon é uma TV individual. O telespectador pode assistir o que quiser, quando quiser, além de ter a possibilidade de gravar o conteúdo. Não estão disponíveis os canais da TV aberta e só é acessível nas regiões em que a BrT opera.
O Grupo Oi de telefonia fechou acordo com a Nokia-Siemens para ser a primeira empresa a oferecer serviços de IPTV no Brasil. Apesar de não ter conseguido, a operadora está implementando conexões com velocidades que chegam a 8MB na região da Zona Sul do Rio de Janeiro, para a utilização de vídeos por intermédio do IPTV. Os testes serão iniciados em dezembro próximo. A Oi prevê que até 2010, o Brasil já possua cerca de 1 milhão de assinantes do serviço.
A FastWeb, rede construída pela Siemens, é líder de comunicações em banda larga na Itália e segunda maior operadora de serviços IPTV no mundo. Transmitiu os jogos da Copa do Mundo de 2006 e aperfeiçoou os serviços de voz sobre IP, VoIP.
A Siemens já tem suas soluções de IPTV implantadas em operadoras européias, como na Bélgica (Belgacom), na Croácia (uma subsidiária da T-Com) e na Holanda (KPN). A Cabo Verde Telecom, na África, também é cliente. A Belgacom chegou a 102 mil assinantes em setembro de 2006, superando a meta que tinham para este ano.

O que é IPTV? (por Thatiana Terra)

O QUE É IPTV - Ricardo Murer


INTRODUÇÃO

A televisão como nós a conhecemos nunca mais será a mesma depois da IPTV. O paradigma do espectador passivo, que recebe uma programação determinada pela emissora e não tem como definir o que quer assistir, quando e como quer assistir a um programa está chegando ao fim. A convergência entre a programação televisiva e as capacidades de interatividade da Internet apresentam uma nova realidade, uma real convergência digital chamada IPTV.
A IPTV ainda está na sua infância mas é esperado que nos próximos anos tenha se tornado um produto de massa. Num curto período de tempo, o mercado de IPTV vai superar o de banda larga, que nos próximos 5 anos deve atingir mais de 600 milhões de clientes. O número de assinantes de serviço IPTV deve dobrar dos atuais 6.4 milhões para 13.3 milhões em 2007, com mais de 48 milhões de lares no mundo todo que deverão assinar o serviço até 2010, segundo pesquisas do Gartner Group. A IPTV é vista pelos operadores de serviços de telecom como um serviço essencial, pois deverá ajudar a reduzir o churn e aumentar as receitas em face ao declínio do tradicional modelo de telefonia fixa.


O QUE É IPTV?

A televisão por meio de protocolo Internet ou Internet Protocol Television - IPTV - é uma tecnologia para entrega de serviços de televisão digital e outras mídias por meio de uma conexão banda larga. A IPTV é uma tecnologia abangente com amplas funcionalidades, da aquisição, a codificação e decodificação, ao controle de acesso e gerenciamento de conteúdo de vídeo, entrega de TV digital, filmes sob demanda, assistir programação previeamente armazenada e serviços interativos multimídia.


POR QUE IPTV?

A Internet foi a responsável pelo surgimento de uma nova geração de consumidores, mais ativos, participativos e exigentes não só em relação a qualidade da imagem e do som, mas também nos recursos e controle sobre a programação. A questão é: esses novos clientes exigem dispositivos interativos. Fato é, que hoje, muito do que a televisão oferece acontece de forma analógica, sem qualidade, unidirecional, sem interatividade e com limitados canais de programação. A IPTV é completamente digital, uma via de mão dupla, com um número ilimitado canais e alto grau de interatividade.



FONTE: http://www.softv.com.br/artigos/o-que-e-iptv.pdf

Curiosidade: Joost dá um gostinho da TV do futuro (Aline Teixeira)

Software de TV pela internet, ainda em versão de testes, sintoniza 20 canais, mas é preciso de convite para brincar

As pessoas que conseguem um convite já podem imaginar como será a TV via internet em alguns anos. Tudo graças ao software Joost, que transforma sua tela de computador em uma televisão com imagens de alta qualidade e uma boa dose de liberdade, principal atrativo da IPTV.
O download do programa é rápido e, depois de instalado, ele não ocupa nem 40 MB no disco.
Com a tela tomada pelo programa (dá para redimensionar também, mas a experiência não é a mesma), você passa por uma pequena apresentação do Joost e já é direcionado para os canais disponíveis. Com um leve movimento do mouse, o menu central é aberto. É lá que você pode navegar pelos canais e pelos programas em cada canal. No momento, há ao redor de 20 canais disponíveis.
Uma das coisas mais interessantes é a mistura de TV com rede social. Na parte direita da tela, você encontra o botão My Joost, onde pode abrir uma janela de chat com pessoas que estão vendo a mesma programação. Com uma conta do Jabber ou do Google Talk, dá para manter suas conversas em dia enquanto assiste TV. Ainda há um leitor de RSS para acompanhar as novidades na programação e outras notícias, além de poder dar notas em qualquer programa, o que ajuda a saber o que outras pessoas acharam interessantes.
No lado esquerdo da tela, está o botão My Channels, onde é possível guardar seus canais favoritos. No topo da tela, está o botão Live, que mostra informações interativas do canal e programa que você está assistindo no momento.
Por enquanto, tirando algumas coisa ridículas como um canal inteiro só com vídeos dos homens mais fortes do mundo, você tem a MTV americana e Much, outro canal de música. Os programas têm poucos anúncios, somente da T-Mobile, empresa de telefonia celular americana, mas isso deve mudar no futuro.
Um dos problemas dos programas é a falta de informações sobre data. É muito bom pode assistir a qualquer momento, mas também é importante saber quando eles foram realmente gravados.
03/2007

Liberdade com a IPTV - Por Daniel Ribeiro

Os grandes players dos setores de eletro-eletrônicos mundiais, operadoras de telecom, estúdios de cinema, gravadoras, anunciantes e mais uma centena de setores estão babando por mais receita para agregar junto às suas operações com o desenvolvimento da IPTV.
Principalmente a indústria eletrônica, de telecom e os geradores de conteúdo, tentam novamente monopolizar a Internet com mais um apanhado de tecnologias proprietárias - que irão usar a infra-estrutura da grande rede - para lançar seus produtos e conteúdos.
A grande indústria dos set top box e equipamentos de infra-estrutura forçam sua sobrevivência com a criação de tecnologias proprietárias que serão vendidas para as operadoras de telecom, possibilitando distribuir o conteúdo de IPTV através de suas redes. A idéia principal é utilizar principalmente a tecnologia
ADSL - a principal tecnologia utilizada para a comunicação em banda-larga para residências - e trafegar o conteúdo digital pelo mesmo cabo telefonico que aos poucos vai deixando de transportar somente o sinal de telefonia analógica. O set top box será uma caixa IP conectada ao roteador ADSL ou até ser o próprio roteador ADSL com o software e hardware embutidos na mesma caixa eletrônica.
Ainda não dá para prever com precisão como será disposta a programação oferecida pelas operadoras de IPTV, quais os equipamentos e marcas serão utilizados, qual será o nível de interatividade e etc, mas já é possível saber que não teremos o mesmo nível de interação que a Internet nos proporciona através dos PCs e com a mesma liberdade de escolha.
Utilizando os set top boxes, é notório que exista a prioridade de transmissão de vídeo e de audio - garantidos por sofisticados recursos de QoS (qualidade de serviço), além de estar sobre o mesmo domínio de controle do tráfego IP. Esta característica é que permite que a imagem recebida da operadora não venha a ter os problemas de atraso e perda de pacotes que muitas vezes ocorre no tráfego descontrolado da Internet.
O que queremos mostrar é que boa parte do conteúdo que as pessoas irão assistir em suas IPTVs já está na grande rede IP! A cada dia surgem novos canais, aplicações, filmes inteiros digitalizados, canais especializados e uma quantidade infinta de conteúdo ainda a surgir. É mais provável que não serão os canais com o atual formato herdado da
TV analógica e dirigido para para as grandes massas (broadcast), que irão fazer sucesso no futuro, e nem mesmo farão tanto sucesso os canais “pagos” mais seguimentados que as redes de IPTV tentarão empurrar para seus assinantes.
Só não assistimos por mais tempo a atual IPTV livre através da Internet, pelo simples motivo de ser muito desconfortável ficar sentado em frente a tela do PC, além do tamanho da imagem ainda ser relativamente pequeno. Há também outros fatores, como a qualidade ainda precária, o tempo de carregamento, a lentidão de certos computadores e mais alguns itens que serão afinados num futuro próximo.
O que acaba frustrando muitas pessoas, além de muitas empresas, é que a indústria da IPTV comandada pelas operadoras e respectivos fabricantes de equipamentos de telecom deveriam se preocupar especificamente em oferecer serviços de Internet banda-larga cada vez melhores, mais rápidos, mais estáveis, com maior capilaridade e com preços mais acessíveis. O conteúdo da “real” IPTV continuará a ser produzido por estúdios, gravadoras, produtoras independentes, estúdios caseiros que irão surgir, entre uma série de novas empresas e pessoas de talento (e mesmo sem talento), que irão criar muito material a ser divulgado e vendido através da rede.
A IPTV deveria estar nascendo nas garagens das residências de pessoas que vislumbram o futuro de uma forma mais livre, exatamente como nos primórdios da revolução da indústria digital - como ocorreu entre as décadas de 70 e 80. Não só a tecnologia, como também o conteúdo, deveria estar nascendo de iniciativas inovadoras de pessoas criativas.
O modelo de sustentação continuará a ser mantido com campanhas de publicidade, mas novas possibilidades e modelos serão construídos em torno deste novo seguimento - o que deverá ajudar a pulverizar melhor as receitas com publicidade, já que será grande a quantidade de mídias digitais que irão disputar de forma acirrada as verbas das empresas que anunciam através de meios eletrônicos.
Acreditamos que iniciativas como AllTV, InfomediaTV, MythTV, Joost, YouTube, Veoh e tantas outras que estão surgindo, continuem a abrir caminho ao pioneirismo de uma nova mídia totalmente convergente, mas com um modelo de Convergência Digital livre e não proprietária como alguns segmentos nos forçam a engolir goela abaixo.

domingo, 4 de novembro de 2007

IPTV no Brasil e no mundo (Raquel Salomão)

IPTV (Internet Protocol Television)

IPTV no Mundo :
• China
A China começou a investir em IPTV em 2000 e só em 2005
conseguiu um investimento de US$ 3 bilhões.
A PCCW's (Now TV) é a maior operadora do mundo com mais
de 440 mil assinantes até Novembro 2006.
• Espanha
A Telefonica na Espanha é a segunda maior em IPTV no
mundo, e ultrapassou a marca de 350 mil clientes de IPTV em
Julho de 2006.
• Bélgica
A Belgacom chegou a 102 mil assinantes em Setembro de
2006 usando a plataforma tecnológica da Siemens.
Fonte: ANATEL

IPTV no Mundo
• Segundo pesquisa realizada pelo eMarketer, chamada de
“IPTV: The Global Picture” (IPTV: Um panorama global), até o
ano de 2010, cerca de 420 milhões de residências no mundo
terão Internet à cabo.
• Dessas 420 milhões de residências, 139 milhões terão link com
velocidade suficiente para receber IPTV.
• Nos EUA, por exemplo, o número de assinantes do serviço de
vídeo por IP deve subir de 300 mil em 2005 para 8,7 milhões
em 2010.

Fonte: http://72.14.209.104/search?q=cache:-9m8-i0CGFoJ:www.seprorj.org.br/RioInfo2007_material/Tec_Emergentes/Eduardo_Giraldez.pdf+%22IPTV+no+mundo%22&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br&lr=lang_pt

IPTV no Brasil e no Mundo - por Frederico Teixeira

Basicamente, as empresas que primeiro implantarão um sistema de IPTV no Brasil serão a Oi, Telefônica e GVT, se juntando à Brasil Telecom, que já opera seu sistema de IPTV em Brasília. No exterior, as que primeiro se dedicaram a este serviço foram a AT&T, PCCW e FastWeb.

No Brasil

Oi vai oferecer televisão pela internet em 2008

Os moradores de Ipanema,Leblon,lagoa,gávea,Jardim botânico,botafogo e flamengo,no Rio,serão os primeiros a testar os serviços de televisão via internet (IPTV) da operadora de telecomunicações Oi. A empresa anunciou na quarta-feira que os testes do serviço começam em dezembro e que espera lança-lo comercialmente já no primeiro trimestre de 2008. Segundo o diretor de Novos Negócios da Oi, José Luís Volpíni, na fase experimental alguns desse bairros receberão o sinal da IPTV por meio de linhas telefônicas comuns (rede ADSL). Outros, via fibra óptica (cabos de banda larga). Em geral, nos sistemas de IPTV, o sinal chega a um conversor conectado diretamente à televisão para que o assinante possa assistir aos conteúdos.
Já durante os testes, as velocidades devem alcançar 8Mb/s, suficientes para transmitir cerca de 200 títulos de uma videoteca, a ser oferecida na primeira fase de comercialização. Desse pacote de conteúdo constarão documentos e filmes para adultos e crianças. A Oi negocia, entre outros, com Warner, Fox e Sony. Num segundo momento, serão incluídos programas produzidos no país.

Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/10/04/298000466.asp

Teles preparam lançamento

A Telefônica, a Telemar e a Brasil Telecom já têm projetos definidos de lançamento do serviço de IPTV no Brasil. A Telefônica deve decidir por um consórcio de fornecedores em breve e prevê colocar o serviço em operação no início do segundo semestre. De acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios, Márcio Fabbris, o sistema está em teste com 25 funcionários da operadora. O objetivo dos testes é a integração entre os sistemas IP, ADSL e serviços de vídeo aos set-top boxes dos assinantes. A empresa também vai ativar um centro de recepção de sinais no escritório no bairro de Perdizes, em São Paulo. Conforme explica Fabbris, ainda restam definições regulatórias e parcerias para conteúdo local, mas internacionalmente a operadora usufruirá dos acordos firmados pela Telefónica Contenidos, com sede em Madri.
O serviço de IPTV será oferecido para a base de 1,2 milhão de clientes de banda larga da operadora, sendo que na Espanha a empresa conta com 200 mil clientes do serviço Imagenio.
Para adequar-se à legislação, a Telemar está pleiteando junto à Anatel licenças de TV por assinatura. O diretor de estratégia corporativa e novos negócios, André Bianchi, argumenta que no Rio de Janeiro, por exemplo, há três licenças de TV a cabo e uma de MMDS que não foram vendidas e que poderiam ser ofertadas para quem tem interesse.
O vice-presidente da Brasil Telecom, Francisco Perrone, disse que a empresa já iniciou os testes e deve anunciar serviços ainda neste ano: "Não vemos problemas regulatórios no oferecimento do VoD com licença de SCM, mas como operadoras, queremos oferecer mais do que isso, pois somente o VoD não é economicamente viável."
Fabbris, da Telefônica, destaca que o serviço de IPTV compete com a TV por assinatura pela capilaridade da operadora, que atinge localidades não atendidas pelo cabo. "A competição em um mercado tão monopolizado quanto o de TV por assinatura é saudável. O consumidor só tem a ganhar", afirma.

Fonte: http://www.teletime.com.br/revista/86/iptv.htm

No mundo

Siemens amplia rede de banda larga da Italiana FastWeb

Em resposta à crescente demanda pelos serviços de IPTV e VoIP (Triple Play), a operadora decide ampliar sua rede de banda larga com a Siemens e seu parceiro global, Juniper Networks Inc
A FastWeb, líder de comunicações em banda larga na Itália e segunda maior operadora de serviços IPTV do mundo, está usando sua rede de banda larga para transmitir os jogos da Copa do Mundo de 2006 e aperfeiçoar os serviços de voz sobre IP (VoIP).

A Siemens, que já havia sido contratada para a construção da rede da FastWeb, há alguns anos, foi agora selecionada para sua ampliação. A companhia é fornecedora da inovadora tecnologia Surpass Carrier Ethernet, em conjunto com a Juniper Networks que participa com o E320 Broadband Services Routers. Essas tecnologias irão melhorar consideravelmente a inteligência da infra-estrutura de rede da FastWeb, capacitando-a para suportar múltiplos serviços com níveis de qualidade, segurança e alta disponibilidade.

A tecnologia Surpass Carrier Ethernet da Siemens oferece um portfolio completo carrier-grade, de alto desempenho e confiabilidade, para primeira e segunda milha, provendo a base para construção de uma infra-estrutura uniforme baseada em Ethernet, até o usuário final, e com garantia futura do investimento realizado. Com a família de produtos Surpass hiX 56xx de multisserviços DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer), que suporta o padrão ADSL2+, a primeira milha - parte da rede entre a casa do assinante e a central da operadora - deixou de ser um gargalo até mesmo para o IPTV de alta definição e as aplicações futuras que requeiram altas taxas de transmissão de dados.

“Assim como nosso IPTV, os serviços de vídeo on demand e voz continuam a atrair novos consumidores. Nós nos comprometemos a fornecer o melhor desempenho, qualidade, confiabilidade e segurança”, afirma Guido Roda, diretor de Serviços ICT, na Itália, da FastWeb. “A solução da Siemens e da Juniper é um marco importante para expandir e modernizar nossa infra-estrutura de acesso, já que ela combina a possibilidade de suportar serviços Triple Play de qualidade e alta demanda por banda com a escalabilidade e a redução do custo total de propriedade das tecnologias nativas de transporte em Ethernet”, completa o executivo.

“Com nosso portfólio Surpass Carrier Ethernet, fornecemos às operadoras infra-estrutura de redes que podem ser gerenciadas facilmente e com um excelente custo-benefício, abrindo as portas para novos e atraentes serviços Triple Play, dentre os quais IPTV, acesso rápido à Internet e outros serviços de comunicação de alta qualidade e de entretenimento por uma conexão única“, disse Christian Unterberger, chefe das Redes Fixas da Siemens Communications da Alemanha. “Com nossa infra-estrutura segura e de multisserviços integrada à nova geração da Juniper Broadband Service Router, nós estamos auxiliando a FastWeb a fornecer aos seus clientes uma rede inteligente e de serviços de alta qualidade”, ressalta o executivo.

Serviços FastWeb

A FastWeb oferece aos seus assinantes residenciais múltiplos serviços de valor agregado, incluindo a televisão (IPTV) sobre sua rede de banda larga. A combinação da tecnologia IP e da disponibilidade de banda permite que os consumidores residenciais da FastWeb, conectados por fibra óptica e de DSL, recebam transmissões de TV convencional, multicast (serviços de transmissões múltiplas - TV paga e Pay-per-View) e de transmissão única (vídeo sob demanda e TV interativa) por sua a rede. A FastWeb fará transmissões de todos os jogos da Copa do Mundo de 2006, o que provou ser uma jogada de mestre para atrair novas assinaturas. A companhia também está testando o vídeo sob demanda de alta definição (HDTV) e transmissões múltiplas em conexões DSL de alta velocidade.


FastWeb

A FastWeb é a segunda maior operadora de telefonia fixa da Itália e o primeiro competidor do mundo a desenvolver toda uma rede IP para entrega de serviços Triple Play. Atualmente, opera em mais de 130 cidades italianas por meio de uma rede de mais de 20.000 km. A FastWeb usa um modelo tecnológico único combinado com o extenso uso do protocolo IP (Internet Protocol) para transmissão de voz, dados e vídeo com fibras ópticas e tecnologia xDSL. Para os usuários comerciais, ela oferece serviços competitivos modernos em todos os segmentos de mercado – autoridades públicas, empresas de pequeno, médio e grande porte, profissionais liberais, relações empresariais, universidades e pesquisa. A oferta para os assinantes domésticos fornece acesso à Internet com a mais alta velocidade disponível na Itália (até 10 Mbit/s para fibra óptica, 6 Mbites/s para ADSL, podendo aumentar a velocidade de acesso para até 20Mbites/s, com a tecnologia ADSL 2 PLUS e velocidade de transmissão de 1 Mbites/s), assim como uma taxa de crescimento de serviços de vídeo com alto valor agregado (incluindo o vídeo sob demanda). Saiba mais sobre a FastWeb, acessando: www.fastweb.it

Fonte: http://www.siemens.com.br/templates/imprensa_mais.aspx?channel=247&press_id=15659

Parceiros de Peso

Uma parceria anunciada há um ano e meio entre a Alcatel e a Microsoft colocou as duas empresas como participantes de peso no mercado de IPTV. A primeira oferece a infra-estrutura e a segunda o software. A Alcatel é provedora de soluções de banda larga e a Microsoft, do middleware, uma espécie de "sistema operacional" do set-top box. As duas empresas oferecem customização e implantação do aplicativo. A implantação da rede, gestão e integração ficam por conta da Alcatel, integradora do ambiente de IPTV.
s empresas firmaram um contrato que contempla US$ 450 milhões para a Microsoft e US$ 1,7 bilhão para a Alcatel para a implantação do sistema da SBC, cuja projeção é alcançar 18 milhões de assinantes. Também participam da solução a Thompson, Motorola e GE. A solução é totalmente preparada para o contexto de IPTV de alta definição, com velocidade de 25 Mbps a 30 Mbps. "É necessário velocidade e largura de banda para que dois pontos da casa tenham TV em alta definição", explica o gerente regional de vendas da Microsoft, Renato Cotrim.
A dupla Alcatel/Microsoft já forneceu soluções para a British Telecom, SwissCom e Deutsch Telekom (subsidiária da Espanha). E tem acordos de testes com a Bell Canada, BellSouth, Telecom Italia, Relicance Infocom (da Índia), Telecom, da África do Sul, e a TDC, da Dinamarca, além de 60 outros projetos em discussão, diz o gerente de vendas da Alcatel, Hélio Rubens Nobre. "A Alcatel tem 26% das linhas residenciais e 28% do mercado de assinantes de banda larga no mundo, o que facilita a entrada do consórcio nesse mercado", diz Nobre.
O preço do set-top box, segundo as empresas, é restritivo. Por isto, a Microsoft investiu no desenvolvimento de um chip SOC (System on Chip). A empresa escolheu dois fabricantes - a Sigma Design e a ST Microelectronics - e desenvolveu um processador que faz o processamento da aplicação de vídeo em uma só pastilha (SOC), suportando alta definição. A empresa também trabalha com fabricantes de set-top box como a Motorola, Thompson, Linksys, Scientific Atlanta e Philips para integrar o chip em suas caixas, diz Cotrim, da Microsoft. Hoje, um set-top box pode custar em torno de US$ 120, sem a capacidade de alta definição. Os testes com o novo chip estão em curso e o primeiro lote de fabricação deve ser iniciado ainda neste semestre com a promessa de queda de preço do set-top box para menos de US$ 70.

Fonte: http://www.teletime.com.br/revista/86/iptv.htm